“ Previnir doenças, aliviar o sofrimento e curar os doentes – esse é o nosso trabalho”
William Osler
Principais queixas respiratórias incluem:
CRM-PR 35.337 RQE 28578
Caracterizada por inflamação crônica geralmente reversível das vias aéreas. É definida pela história de falta de ar, tosse, aperto e chiado no peito. Pode ter início na infância, adolescência ou vida adulta. Na maioria dos casos encontramos história familiar de asma, mas seu surgimento também pode estar relacionado com exposições a poluentes e substâncias no ambiente de trabalho.
Doença caracterizada por inflamação crônica e irreversível das vias aéreas. Pode se apresentar com obstrução das vias aéreas (bronquite crônica) ou enfisema pulmonar. Esse conjunto de achados levam a sintomas como cansaço aos esforços, tosse com expectoração e chiado no peito. A principal causa é a exposição ao cigarro, levando também a um risco maior de câncer de pulmão.
A infecção pulmonar pode ser causada por fungos, vírus e bactérias. Entram no organismo por meio da inalação de gotículas respiratórias liberadas durante a tosse, espirro e fala de pessoas infectadas. Podem causar pneumonia, bronquite ou bronquiolite e precisam ser tratadas para evitar possíveis sequelas pulmonares. Os principais sintomas são febre, tosse, catarro e dificuldade para respirar.
É um grupo de doenças respiratórias caracterizadas pela progressiva cicatrização do interstício pulmonar resultando em insuficiência respiratória. Podem ser causadas por substâncias inaladas, doenças auto-imunes, medicamentos, radiação e infecções.
É uma doença rara e a principal representante das doenças pulmonares fibrosantes. Chamada de idiopática por sua causa ainda ser desconhecida. Alguns fatores contribuem para o seu desenvolvimento como o tabagismo, exposição a poluentes, refluxo gastroesofágico e fatores genéticos. É uma doença crônica, progressiva que leva a insuficiência respiratória.
Caracterizada pela obstrução das artérias da circulação pulmonar. Pode ser de forma aguda pelo deslocamento de coágulos de sangue, levando a sintomas como falta de ar, dor no peito, febre e expectoração com sangue (hemoptise). A forma crônica ocorre com a persistência dos coágulos na circulação pulmonar após a embolia aguda, sendo o cansaço aos esforços o principal sintoma.
Caracterizada pelo aumento da pressão na circulação pulmonar. Essa condição pode ter diversas causas que precisam ser investigadas pelo pneumologista, dentre elas, embolia pulmonar, doenças auto-imunes, insuficiência cardíaca, medicamentos anorexígenos, fibrose pulmonar, apneia do sono e idiopática.
Os distúrbios do sono afetam a capacidade para adormecer, para manter o sono ou acordar, além de comportamentos anômalos como o sonambulismo. Podem ser causados por alterações cerebrais, desregulação entre o sono e a vigília, alterações respiratórias ou por transtornos do movimento. Principais distúrbios: insônia, apneia do sono, sonolência excessiva, síndrome das pernas inquietas, bruxismo e narcolepsia.
Um nódulo pulmonar solitário pode ser um achado incidental e ser encontrado em cerca de 1% das tomografias de tórax. Geralmente representa uma condição benigna, mas em cerca de 20% dos casos apresenta uma doença maligna, especialmente em idosos e tabagistas. 10 a 20% dos pacientes com câncer de pulmão são diagnosticados dessa maneira.
Caracterizado pela dependência física e psicológica do consumo de nicotina, substância presente no tabaco. O tabagismo é o responsável por 90% das mortes por câncer de pulmão, estando também relacionado ao desenvolvimento de doença coronariana, vascular cerebral e DPOC. Existem intervenções comportamentais e medicamentosas para auxiliar a cessação do tabagismo.
A avaliação pulmonar pré-operatória é indicada para pacientes que serão submetidos a cirurgias de ressecção pulmonar. Também é importante a avaliação daqueles que serão submetidos a outros procedimentos cirúrgicos e que possuem doenças pulmonares conhecidas, sintomas respiratórios e história de tabagismo.
A COVID-19 afeta as pessoas de diferentes maneiras. Como toda doença viral aguda, a maioria apresentará sintomas leves a moderados e não precisarão ser hospitalizadas. Aquelas que desenvolvem a forma grave necessitam ser assistidas pelo especialista na fase aguda e após a doença, com seguimento e avaliação de possíveis sequelas pulmonares a longo prazo.
